Crise de ansiedade, quem nunca teve né? Ou melhor, muita gente tem direto, mas não sabe o nome que dá.

Para quem ainda não sabe e resumindo de uma forma bem leiga – até porque não sou médica e sim uma pessoa que sofreu na pele (não necessariamente uma crise, mas isso você entende já já), a ansiedade é uma sensação de medo, insegurança, descontrole, ou em casos mais graves, até mesmo de pânico.

Alguns profissionais usam crises de pânico para dizer que uma crise de ansiedade passou dos limites. Porém, como nem todo mundo sente tantos sintomas além do medo/insegurança (não acarretando sintomas maiores como os de taquicardia e afins, por exemplo), prefiro separá-los apenas para facilitar a compreensão. Ainda que, claro, todo mundo que achar que deve, pode usar as dicas desse post.

Eu, por exemplo, nunca tive os sintomas mais intensos (de achar até mesmo que vou morrer, ou com uma vontade infinita de sair do lugar, medo de estar no lugar e afins), apesar de sempre sentir minha rotina prejudicada quando a ansiedade vem.

Quem me acompanha no Instagram sabe que tive uma por esses dias. E na verdade, ouso dizer que em nossa sociedade moderna, se a gente não se cuidar, podemos ficar ansiosos sempre. Independente dessa ansiedade vir ou não a virar um transtorno, sabe?

Enfim, pedi dicas para vocês, tal como sempre peço por lá (até porque várias cabeças funcionam melhor do que uma) e me surpreendi com o tanto de resposta de gente falando que só toma medicação mesmo.

Sem querer desmerecer os remédios e a medicina. Inclusive, procure sempre a opinião de um médico e, tal como eu disse, algumas pessoas têm sintomas muito mais fortes e mais graves do que os meus. PORÉM, ao menos eu acredito que, por mais que uma pessoa tome remédios, contar apenas com eles é uma forma bem péssima de resolver qualquer problema de saúde.

Não é à toa que existem cada vez mais médicos que também estudam terapias alternativas e/ou acreditam em curas mais naturais, e eu sou muito grata por isso. Que venham cada vez mais!

Então se você, bem como eu, quer tentar outros métodos em paralelo, até porque nenhum é medicamentoso e sim mais para acalmar; veja a seguir as coisas que nem sempre funcionam comigo, o que funciona às vezes, e o que basicamente sempre funciona.

Enfim, leia até o final que você entenderá tudo:

Médico

Tal como dito, nada aqui anula a ajuda de um profissional, até porque, vai que você não está bem com ansiedade, mas sim outras doenças? Ou ansiedade e outra doença juntos? Ou vai que seu problema é super de boas e nem precisaria de medicação?

De qualquer forma e por via das dúvidas, procure sempre um médico. Ou até mais de um – e de áreas diferentes – se você for desconfiada que nem eu.

Procure inclusive um nutrólogo, visto que a alimentação é a nossa bomba – ou nosso remédio natural – de todos os dias e pouca gente leva isso a sério como deveria.

Não se esqueça de também pedir os exames de sangue, pois a gente sabe que a falta de alguns nutrientes podem fazer estragos nessas e em outras áreas de nossa saúde.

Exercícios físicos

Sei que esse item é bem clichê; e vou te falar: ele também nem sempre funciona comigo.

Inclusive, a última crise que relatei para vocês, eu havia feito um treino pesado de escadas (você pode ler mais nesse post, caso se interesse em exercícios caseiros), me senti ótima (até gravei vídeo e afins), PORÉM, algumas horas depois e aparentemente do nada, a ansiedade veio com tudo.

Sei lá se “o boom do exercício já havia passado” ou o quê. Só sei que ficou claro que apenas se exercitar pode não ser o suficiente para aguentar um dia inteiro. Mesmo se você fizer exercícios periodicamente como eu. Só que ficar sem ele, ao menos em minha vida, é com certeza pior ainda.

Então, vamos para outro clichê:

Meditação

Sabemos que a meditação é recomendada até mesmo para quem não sofre com nada, de tão positiva que ela é, não é mesmo?

Mas, se você é como eu era antigamente, que não sabia nada nem como meditar, leia o post como meditar para iniciantes, com algumas técnicas e conclusões pessoais que tomei para mim mesma num curso que fiz e que, claro, me ajudaram.

Se conforme que você não tem, nem nunca terá, o controle de tudo

Essa foi difícil para mim absorver, e confesso que às vezes tenho dificuldade em entender que, por mais que eu dê o meu melhor, ainda assim nunca terei o controle sobre tudo. Sagitariana com ascendente em áries, né?

O lado bom é que, todas as vezes que tenho entregado as coisas ao universo (depois de ter feito a minha parte, claro), constantemente as coisas saem até melhor do que se eu tivesse tentando ter o controle, sabia?

E quando não saem, tudo bem também, aceito e aprendo o que tenho que aprender para então não errar da próxima. É um exercício diário, mas é libertador quando você entende que é apenas um ser humano em constante evolução e com o controle de basicamente nada nesse mundão.

Inclusive, deixar fluir é uma ótima forma de ter ideias e trabalhar melhor, já percebeu? Não é à toa que nossas melhores ideias vêm no banho ou em situações inusitadas, quando já até desistimos de tentar resolver a coisa.

Então, lembre-se que render e forçar são duas coisas bem diferentes.

Por fim:

Afaste-se um pouco do celular e das tecnologias para respirar a natureza

Já tentou estar em um surto (que não seja de aversão ou medo das pessoas) e simplesmente desligar a TV, deixar o celular em casa e ir, sei lá, andar em um parque? Abraçar umas árvores, fazer umas coisas hippies doidonas?

É bom demais! Se você tiver um jardim em casa, nem precisará sair. Olha que maravilha!

Ao fazer isso, é simplesmente impossível não se acalmar. Não só pelo verde e pela respiração de “coisinhas do bem soltadas pela planta” (a ciência explica, mas aqui o papo é leigo, porque não quero complicar a vida de ninguém), como também pelo azul do céu. E mesmo se não estiver azul, pela calma do ambiente e mais mil e uma coisas que todo mundo sente quando está em contato com o natural e eu nem preciso explicar.

Se não tiver parques em sua cidade, até uma passeada no shopping pode ajudar. Inclusive, fiz isso no meu último “surto”. Fui à pé (uns 20 minutos daqui de casa), respirando um ar e olhando o céu (nesse dia estava lindo!). Parei para tomar um açaí, e depois fui em uma papelaria para ver coisinhas fofas que adoro.

Nada de lojas ou ambientes em dias lotados: é para se distrair, não para se irritar. Por isso, também fui em um shopping (mas poderia ser outro local) perto de casa.

No fim, é tudo uma questão de se conhecer e, antes de ficar ruim de vez, já ir tomando algumas providências. Tipo as citadas nesse post.

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