Ter autoestima já é algo difícil para a maioria das mulheres. Ou melhor, para a maioria dos seres humanos! Imagine conseguir se sentir bonita, inteligente e capaz. Coisa que, ainda que muita gente insista em fazer vista grossa ao fingir não se importar, a gente sabe que se importa sim, e muito!
Nem vou alongar muito essa postagem dizendo sobre os porquês de tudo isso, as questões sociais e até mesmo biológicas (mas se quiserem posso fazer uma parte 2 falando a respeito). Nessa postagem, vou apenas me delimitar a resumir isso em dicas práticas, que não só os anos de consultoria gratuita e particular a partir do site e do canal Pergunte a uma Mulher me ensinaram, como também em relação à minha vida prática também.
Enfim, coisas que me ajudaram e ajudaram muita gente, e que espero que te ajudem também.
Ego e aprovação social
Ego: algo inerente a absolutamente todos os seres humanos que habitam o planeta Terra.
Quem falar que não tem nenhum, com certeza, está mentindo. Porém, você já parou para pensar sobre quantas vezes ele fez você se autossabotar e se sentir menor por dentro? E pior, sem nenhum sentido ou necessidade de assim ser?
Quantas vezes você até queria tentar, mas teve medo por causa do que os outros iriam pensar?
Deixou de estudar para agradar seu marido, ou até mesmo entrou em uma faculdade que você não queria verdadeiramente, apenas “por status social”?
Ou até gostou/se identificou com algo ou algum tipo de comportamento, mas não pratica porque “não está na moda social” e “seus pais não aprovariam”?
Enfim, como dito, todos nós temos ego e queremos de alguma forma (sim) agradar e ter algum tipo de aprovação social. Porém, quando você faz isso passar dos limites, pode ter certeza que acarretará em problemas sérios, não só psicológicos, como de desenvolvimento pessoal, causando a famosa vida empacada e frustrante, sabe?
Afinal de contas, quem não se arrisca, não cresce. Logo, nunca ficará com a autoestima boa o suficiente também. Pense comigo: se você passou a vida se preocupando mais com os outros do que consigo mesmo, é lógico que a conta do desastre emocional chegará gigantesca.
Medo de dar errado
De mãos bem dadinhas com o ego, vem o medo de tentar e dar errado, de sofrer, ou sempre alguma outra catástrofe do gênero.
Parece que nem a maior verdade que diz “antes se arrepender pelo o que tentou, do que pelo o que não tentou” é suficiente para convencer quem está paralisado pelo medo do fracasso, concorda?
E qual é o problema de preferir não tentar nada e ficar tranquilo, Lu?
Não haveria problema nenhum, desde que depois você não sofresse e não se sentisse um fracasso por isso, que é o que geralmente as pessoas fazem e sentem.
Entenda que, ainda que ter medo seja algo normal, o aparentemente inofensivo “não tentar” também abaixa – e muito – a sua autoestima. A começar por te fazer sempre se colocar na posição da pessoa incapaz. Tipo aquelas que dizem que “é melhor nem tentar porque já sabe que vai dar errado, já que sempre deu” e demais coisas que não levam ninguém a nada que não seja o fundo do poço emocional.
Agora pense comigo caso acontecesse o contrário. Ou seja, caso você tentasse e desse certo: você se sentiria melhor e mais capaz, concorda?
Sendo assim, planeje, tenha medo sim de se machucar, mas não a ponto de te paralisar e não correr riscos. Principalmente quando esses riscos envolvem muito mais o seu ego do que um “perigo real”.
Exemplos: o que seria da sua vida caso sua vizinha descobrisse que você é gay? Ou caso um coleguinha seu de classe não gostasse tanto assim de você só porque você quer ir vender brincos na praia e ele não? Será que você morreria mesmo? Ou melhor: será que você se lembraria dele daqui a um ano, quando estiver feliz e saltitante lá na sua praia?
E falando nisso:
Entenda que muita gente jamais gostará de você – e tá tudo bem!
Aprovação social é algo que todo mundo quer, porém, ao mesmo tempo, todo mundo deveria entender que nunca irá conseguir a aprovação de todos. Lembre-se que quem muito quer agradar a todos, acaba virando a mosca morta do rolê (me senti a paulista agora!).
Sendo assim, já que muita gente já não vai gostar de você de qualquer forma, que seja:
- Pelo o que você tentou.
- Pela sua coragem.
- E pela sua personalidade.
Na verdade, olha que interessante: ao tentar alguma coisa, do mesmo jeito que terá gente “desaprovando” (até mesmo por inveja) suas escolhas, também terá gente que, antes até nem gostava muito de você, mas que agora gosta muito mais, justamente por você ter tido a coragem que ela não teve!
Se sempre terá gente dos dois lados, escolha o lado que te fará mais feliz e aproveite o que a vida te trouxer a partir disso.
Ter coragem é inclusive uma questão de inteligência, aquele outro adjetivo que você acha que não tem justamente por não cultivá-la, sabe?
E como se sentir mais bonita e capaz, Lu?
Chegando a esse ponto, uma coisa leva a outra, e sabe por quê?
Primeiro porque a autoconfiança deixa qualquer pessoa do mundo mais bonita/atraente. Isso acontece pelo simples fato de que ela se sentirá assim, e autoestima é tudo. Sem contar que autoestima gera charme, e esse importa inclusive mais ainda do que a beleza. Ou você só se atrai por gente esteticamente perfeita e nunca sentiu um ziriguidum a mais numa pessoa que nem era propriamente bonita?
A partir daí se, por exemplo, você achar que se sentiria melhor caso tivesse uns quilinhos a menos, ou massa muscular a mais, você não teria vergonha de começar a academia “mesmo estando fora de forma”. Ignoraria todos os julgamentos e depois se jogaria: a começar porque saberia que o resultado valeria a pena e que não adianta se importar com quem nunca se importou de verdade com você.
Depois, seguiria essa mesma lógica para todas as áreas da sua vida, até que, no fim, você ficaria “esteticamente” mais bonita mesmo. Por dentro e por fora, o que é ainda melhor.
Mas Lu, que futilidade cuidar da beleza exterior!
Entenda que você, assim como todo mundo, também tem suas futilidades e apegos. Ou seja, se você não consegue ser feliz com o corpo – ou qualquer outra característica estética – que tem, não adianta se enganar todos os dias fingindo que se aceita, mas sim tire a bunda do sofá e lute todos esses mesmos dias pelo o que você realmente quer para a sua vida.
Sem botar a culpa nos outros, na sociedade nem em ninguém, mas apenas focar na solução a partir da sua capacidade. Coisa que, diga-se de passagem, quanto mais você seguir a lógica conversada por aqui, mais você descobrirá que tem.
A partir de hoje, será um tijolinho por dia em busca da construção de um todo que será você, combinado?
Veja mais detalhes não falados aqui no vídeo abaixo:
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